Pesquisa indica que 56% das pessoas fazem pedidos semanais via delivery

Atualmente, aplicativos para smartphones e a internet já representam 38% dos pedidos, enquanto o telefone representa 62%

05/07/2016

 Pesquisa indica que 56% das pessoas fazem pedidos semanais via delivery Pesquisa indica que 56% das pessoas fazem pedidos semanais via delivery

Um levantamento sobre os hábitos de consumo via delivery mostrou que mais da metade dos usuários deste tipo de serviço, cerca de 56%, fazem pedidos semanais. Destes, 14% realizam pedidos mais de duas vezes por semana; 18%, duas vezes; e os outros 24% realizam um pedido semanalmente. Os dados obtidos pelo Broadcast fazem parte de uma pesquisa conduzida pela plataforma de delivery iFood juntamente com o Ibope. Através da plataforma Conectaí, foram entrevistadas 1.800 pessoas de diversas cidades.

 

Ainda segundo o levantamento, os principais horários dos pedidos são o jantar no final de semana (67%), jantares durante a semana (46%) e o almoço aos sábados e domingos (20%). A análise também revelou que os homens são os que mais solicitam (54%) e que a classe B é a que mais consome comida via delivery (69%), seguida da C (17%) e da classe A (14%). A região Sudeste é a que mais pede (49%), seguida por Nordeste (22%), Centro Oeste/Norte (15%) e Sul (14%).

 

E ao contrário do que parece ser o senso comum, o levantamento indicou que aqueles que moram sozinhos não são os que mais consomem via delivery. Esse perfil se encaixa em somente 8% dos consumidores, ficando na quarta posição, atrás daqueles que possuem a companhia de cônjuge e filhos (41%), dos que moram com amigos ou outros parentes (29%) e aqueles que moram somente com algum companheiro (18%).

 

O estudo apontou ainda um crescimento do uso da tecnologia no momento das solicitações. Atualmente, aplicativos para smartphones e a internet já representam 38% dos pedidos, enquanto o telefone, meio mais antigo e tradicional, representa 62%. Dentre os que realizam por meios digitais, os principais motivos para utilizar são: a facilidade de fazer o pedido (64%), acesso ágil ao cardápio (55%) e não precisar falar com o atendente (51%).

 

Para o CEO do iFood, Felipe Fioravante, a tendência é de que os modelos tradicionais deixem de estar no topo. "Nós vivemos em uma sociedade que começa a ter gerações nativas da tecnologia. Então a visão de interação entre consumidores e empresas é diferente", diz. "É muito importante conhecer de forma detalhada toda a cadeia de consumo, saber quem é o usuário e os hábitos dele, identificar como eles agem, pois pode ser o diferencial em um mercado tão competitivo", avalia o CEO do iFood.

 

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